Aos Homens do Sul
Já morei em toda a parte. Até fora do país. Andei por um bando de cidades, e conheci pessoas de quase todos os estados do país. Com todas estas experiências no currículo, e morando numa cidade como o Rio de Janeiro, onde se encontra gente de toda a parte, tenho de dizer uma coisa: ando edipianamente encantada com os homens do sul.
Digo edipianamente como figura de linguagem, apenas porque sou filha de gaúcho, não porque -- como se diria em Hollywood -- 'my heart belongs to Daddy'. Mas é engraçado o fato de que meu primeiro contato mais profundo com um homem pela Internet foi com um gaúcho. Depois, um outro gaúcho internauta virou um grande e querido amigo, e passamos bons momentos este inverno aqui do Rio, tomando vinho do Porto e jogando conversa fora. E hoje tenho dois tesouros guardadinhos, um lá no Paraná, outro em Santa Catarina: Paulo e Guilherme.
O Paulo é mais à flor da pele, sério, ocupado, um homem envolvido totalmente com seu amor pelas letras. Envolvido e envolvente como escritor e como amigo. Paulo, é uma alegria e uma honra poder declarar escancaradamente aqui no Asa que você é uma pessoa para lá de especial! Depressivo, highstrung, ácido, mais sensível do que seria bom para você, você demonstra sempre que com tudo e apesar de tudo, você não tem medo de ser quem é. Tenho orgulho da sua amizade oferecida, tenha certeza de que ela foi aceita com gratidão e alegria.
E o Guilherme, ah!, o Guilherme... se ele usar metade do charme que tem no tribunal, não tem juíza que dê ganho de causa para outro advogado. Alegre, boa conversa, promete ser amigo de copo, de conversas, de leituras. Já me pego procurando os e-mails dele na minha caixa postal, porque são divertidos e agradáveis desde o título até o ponto final, com direito a coisa séria no meio de tantos sorrisos. Guilherme me presenteou com muito sorrisos. Seja bem vindo, Guilherme, da espécie Quandtus queridus, em perigo de extinção. Um dia destes arrumo minhas malas e vou à boate com você em Floripa!
Eu tenho um bom pedaço do meu coração em São Paulo -- afinal, o Dennis, o Felipito, a Inês, a Larinha, o Alexandre e o Fabio arrastam meu bem-querer para lá. Tem uns pedacinhos de coração de borboleta com a Marguinha em Natal, com o Rogério em Fortaleza, com o Félix em Brasília, com o Evandro em Belo Horizonte.
Mas hoje peço licença aos amados de todos os lugares, para fazer um carinho mais especial nestes dois homens do sul.
Meus novos amigos, sejam bem vindos!
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