A QUEM INTERESSAR POSSA:
Estou, por meio desta, participando aos meus leitores e visitantes ocasionais:
1. Que respeito todas as religiões como escolha pessoal de busca do Alto. Da mesma forma, demonstro respeito aos símbolos sagrados de todas as religiões. Do Dalai Lama ao culto mais simples dos aborígenes, tudo para mim é uma busca do indivíduo pelo Divino. Jamais jogarei lama voluntariamente em qualquer fé sincera.
2. Respeito as convicções políticas de cada pessoa, de direita e de esquerda, desde que sinceras, apesar de considerar a política algo com que me envolveria apenas em caso de última necessidade, por ser algo que me enoja deveras.
3. Defendo enfaticamente as escolhas existenciais livres e o direito de expressão de todas as pessoas.
NO ENTANTO:
1. O fato de respeitar e tolerar amorosamente todos as manifestações religiosas não significa que eu não tenha a minha. Ou que vá admitir con tranquilidade que símbolos e representantes da minha religião sejam atacados de forma grosseira. Reclamo para a minha religião o mesmo quinhão de respeito que todas as outras recebem. Ataques ao Papa e ao catolicismo são para mim ataques ao meu paizinho amado e à minha alma, ou seja, totalmente pessoais. São ataques ao centro do meu ser.
2. Defendo sinceramente a crença que o melhor regime político é o democrático, com o equilíbrio das duas forças, a direita e a esquerda. Qualquer outra coisa é desastre. E desastre é o que temos diante de nós, pelo que parece, pois as pessoas mais e mais escolhem o desequilíbrio.
3. A liberdade de expressão não é liberdade de agressão. Escolhas pessoais são isto mesmo, pessoais, e só têm valor para as pessoas que as fizeram. Da mesma forma que não tento guiar a consciência de outros, não aceito que guiem a minha, e encaro com extrema desconfiança pessoas que exibem suas escolhas pessoais como padrão de virtude. Isto serve para fundamentalistas religiosos e políticos de qualquer coloração, e serve também para aquela criatura "muderna", amoral e agnóstica, que se diz "esclarecida" ao jogar fora valores milenares e a se achar no direito de jogar pedras à esmo, como o juiz supremo de seus irmãos. A quem, é claro, não reconhece como irmãos.
Estou totalmente FARTA de gente que fala o que bem entende, achando isto bonito, sinal de valentia e bravura, sem se preocupar nem um tantinho com as quantas pessoas que magoa no caminho. São pessoas autocentradas, que jamais aprenderam o significado de delicadeza, de amor, de caridade, de suavidade. Quero estas pessoas LONGE de mim.
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