16.3.04


Um ano sem Você



Na madrugada do dia 15 para 16 de março de 2003 o nosso mundo ficou um pouquinho mais escuro. Alex, é difícil falar de você sem que o coração aperte. Lembrar de você é agridoce, bom e doloroso por muitos motivos, e não adianta falar deles. A dor vai sempre incomodar um pouquinho, até que eu possa estar junto de você na eternidade.

Basta que todos saibam que havia uma luz em Barcelona, que se apagou para nossos olhos faz um ano. Bem, para os olhos do corpo. Porque meu amigo Alex Cabedo vez ou outra faz-me uma visita em sonhos. E esta semana é a semana de lembrar dele, pois é seu primeiro aniversário de nascimento para a outra vida. UM ANO, meu amigo, um ano sem ti.

Alex marcou presença forte na minha vida, o que é extraordinário se eu pensar que sequer nos falamos ao telefone, não sei qual o som da sua voz, e só fui saber qual era seu rosto depois que ele não mais vivia neste mundo. E que importa? Sempre soube que gostaria dele, mesmo que tivesse três braços e puxasse de uma perna. A elegância e charme que ele tinha em seu trato com os amigos; a solidariedade humana, a capacidade de se indignar; o humor e ironia fina (e às vezes a truculência necessária) que tinha com os auto-intitulados inimigos; tudo, tudo que conheci do Alex era especial.

Ele em uma ocasião – num dos comentários do Carneiro Preto, blog que ele generosamente criou para aliviar os amigos de ataques de gente grosseira – disse que eu era uma das poucas pessoas que ele levaria para uma ilha deserta. Querido, cá estamos nós, sozinhos nesta ilha deserta do meu coração. E sua companhia aqui dentro muitas vezes foi consolo para a falta que você me faz aqui fora.

Portanto, doce Carneiro, ofereço-te como presente de aniversário a flor mística das minhas orações, que bem sabes nada têm a ver com aquela gritaria absurda contra qual erguemos nossa voz, juntos. E agradeço, emocionada, todas as pequenas e grandes delicadezas que me fizeste em vida, e os três grandes presentes que me deixaste com tua morte: Cristina, Paula e Carolina. Vamos ainda, as quatro, para seu desespero (hehehe) nos abraçar num lindo dia em Lisboa, e ao segurar tua filha com certeza vou chorar, pois finalmente vou dar em um pedaço de ti o abraço que eu sempre quis e não pude. Neste dia, brindaremos com vinho e lágrimas e muitos, muitos sorrisos.

É para Cristina, querido, que peço a amigos que traduzam estas palavras para a língua espanhola, para que ela saiba com total clareza que eu também te amo. Logo estará online.

Feliz aniversário, Alex amado, da sua Butterfly.



Un Año sin Ti



Muy temprano del dia 16 de marzo de 2004 nuestro mundo se quedo un poco mas obscuro. Alex, es difícil hablar de ti sin que mi corazón se quede cerrado. Acordarme de ti es amargo y dulce, bueno y penoso por muchas razones, y cambia nada hablar de ellos. El dolor siempre incomodará un poquito, hasta que pueda estar cerca de ti en la eternidad.

Basta que todos sepan que havia luz en Barcelona que se apagó para nuestros ojos hace un año. Bueno para los ojos del cuerpo. Porque mi amigo Alex Cabedo a veces me visita en mis sueños. Esta semana es la semana de recordar nos de él, es el cumpleaños de un año del nacimiento para otra vida. UN AÑO, mi amigo un año sin ti.

Alex hizo una presencia fuerte en mi vida, lo extraordinario es si paro para pensar que nunca nos hablamos ni al teléfono, no sé cuál es el timbre de su voz, y solo pude saber como era su rostro una vez que no vivía mas en este mundo. Y que importa? Siempre supe que me gustaría, ni que tuviese 3 brazos o que le faltase una pierna. La elegancia que él tenía en el trato con sus amigos; la solidariedad humana, la capacidad de sé indignar, el humor y la fina ironía (a veces de una truculencia necesaria) que tenía con sus auto-intitulados enemigos, todo, todo lo que conocí de Alex era especial.

En una ocasión él – en uno de los comentarios del Carneiro Preto, blog que el generosamente creó para aliviar los amigos de los ataques de la gente grosera – dice que yo era una de las pocas personas que él llevaría a una isla desierta. Querido, acá estamos nosotros, solos, en esta isla desierta que es mi corazón. Y tu compañía aquí dentro muchas veces, fue un consuelo para la falta que me haces aquí afuera.

Por tanto, dulce Carnero, yo te ofrezco, como regalo de cumpleaños, la mística flor de las oraciones, que bien conoces nada tiene que ver con la gritaría absurda contra cual levantamos nuestras voces, juntos. Y te agradezco, emocionada, todas las pequeñas y grandes delicadezas que me hiciste en vida y los tres grandes regalos que me dejaste con tu muerte: Cristina, Paula e Carolina. Veámonos, para tu desespero, abrazar las cuatro algún lindo día en Lisboa y cuando, teniendo a tu hija, es seguro que voy a llorar, pues finalmente voy a tomar un pedacito de ti que siempre quise y no pude. En este día, brindaremos con vino y lágrimas y muchas, muchas risas.

Es para Cristina, mi querido, que pido a amigos que traduzcan estas palabras para la lengua Española, para que ella sepa con total clareza que yo también te amo. Feliz aniversario amado Alex de tu Butterfly.

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