14.12.07

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Presente de Aniversário



Minha Mami chegou outro 14 de dezembro... seu aniversário de nascimento. Esse vai ser sempre um dia lindo, mesmo que esteja chovendo cântaros de água como hoje. Mesmo que tudo que eu possa fazer é pensar em como sinto a falta da minha patinha dos olhos verdes de folha nova. Mas que interessam meus problemas, minha tristeza? Você está junto do seu marido lindo agora, e este é o seu maior presente. Eu então respiro fundo e adiciono o meu "assim seja" à sua felicidade.

Eu te amo Mami. Feliz niver, dá um beijo no Papi por mim.
Virose

Duzentos mil ataques de tosse
50 mil litros de suores frios
50 km de lenços de papel
38.2º C de temperatura
Sete dias de antibiótico
Três dias de molho
E a hora que não passa...

13.12.07

Os caminhos que a vida traça sem a gente perceber... chega a ser engraçado, se ao menos não fosse tão triste. Uma faxina mais corajosa nos pertences do pai, mais umas sacolas de livros doados à Biblioteca Municipal, e eis que uma figura muito importante do meu passado aparece de fininho, elegante como sempre foi, sem exagero de expressão, quase calado como ele era. Um livrinho escrito por um outro-pai, um homem que me amava e a quem eu amei exageradamente, com coração de filha e de criança. Nunca cheguei à conclusão se ele era um poeta que lutava ou se era um guerreiro que fazia poesia. Ele morreu enquanto eu era jovem demais para descobrir.

Hoje há outro Joaquim que eu amo, exageradamente como amei meu primeiro Joaquim, mas sem a inocência e o salvo-conduto da infância. Amar na idade madura é tão mais arriscado, tanto calo a ser pisado onde só havia alegria antes... Meu primeiro Joaquim era metade como eu, sensível e apaixonado, se expressava na poesia. Metade ele era como o segundo Joaquim, calado e guardado, desesperançado com o mundo. O primeiro Joaquim morreu de tristeza, ainda muito novo, poeta que era, novo demais, com muita poesia tragicamente por escrever. Deixou de cumprir a promessa-ameaça que jocosamente fazia a meu pai, que era a de me levar, ele mesmo, ao altar e entregar minha mão à um prometido que ainda estava no porvir.

Teria sido perfeito, tio amado, que você pudesse ter-me levado àquele prometido altar, e entregue sua pequena amiga para um segundo Joaquim, jovem, confiante e livre para me receber diante de Deus e dos homens. Mas este mundo, este mundo que nos rala a pele e nos enche a alma de cicatrizes, este mundo não é perfeito, não é, querido?

De um Joaquim para outro, passando por dentro do meu coração:

Amigos de Longos Anos
(Maj. Brig. Joaquim Vespasiano Ramos)

Fixei-me no horizonte
À procura do infinito
E só a linha do horizonte
Apareceu-me no infinito!

Procurei no escuro do firmamento
A mais bela e distante estrela;
Escondida no escuro do firmamento
Estava a mais bela e distante estrela!

Contemplei, do deserto, a miragem
Com a esperança de olhos cansados.
Eclipsou-se, porém, do deserto a miragem
Para a tristeza dos olhos cansados.

Esperei as ilusões de um lindo sonho
No meu sono tranquilo e profundo;
Recusou-me ilusões o lindo sonho
Do meu sono tranquilo e profundo!

Busquei, no âmago do pensamento,
As alegrias e venturas do passado;
Nada havia no âmago do pensamento --
Nem alegrias e venturas no passado.

Ofereci a mão da amizade
Ao amigo de longos anos;
Estendida ficou a mão da amizade
Sem a do amigo de longos anos!

Procurei na gota de orvalho
A lágrima que me falta.
Desmanchou-se a gota de orvalho
E a lágrima inda me falta.

2.12.07

Barbudo amado, muita saudade... tem dia que é só mesmo respirar fundo e suportar. Ainda bem que existe a poesia em toda a parte, mesmo longe de você. Beijos



Hoje eu olhei longamente fotos minhas de infância
Aquele olhinho límpido não tinha a menor idéia do que a esperava
Graças ao Todo-Poderoso por isso
Hoje, aquele olhinho meio embaçado da foto antiga
É o que me dá estrutura e força.
Hoje aquela criança está em algum lugar dentro de mim
Protegida
A salvo
Me fitando com seu olho verde e límpido
É ela que me faz continuar andando
Andando sem parar
E é ela que vai ter de me dizer para parar
Na hora em que eu finalmente chegar.

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November Rain - Guns N' Roses


When I look into your eyes
I can see a love restrained
But darlin' when I hold you
Don't you know I feel the same
'Cause nothin' lasts forever
And we both know hearts can change
And it's hard to hold a candle
In the cold November rain

We've been through this such a long long time
Just tryin' to kill the pain
But lovers always come and lovers always go
An no one's really sure who's lettin' go today
Walking away
If we could take the time to lay it on the line
I could rest my head
Just knowin' that you were mine
All mine

So if you want to love me
then darlin' don't refrain
Or I'll just end up walkin'
In the cold November rain

Do you need some time...on your own
Do you need some time...all alone
Everybody needs some time...on their own
Don't you know you need some time...all alone
I know it's hard to keep an open heart
When even friends seem out to harm you
But if you could heal a broken heart
Wouldn't time be out to charm you

Sometimes I need some time...on my
own Sometimes I need some time...all alone
Everybody needs some time...on their own
Don't you know you need some time...all alone

And when your fears subside
And shadows still remain, ohhh yeahhh
I know that you can love me
When there's no one left to blame
So never mind the darkness
We still can find a way
'Cause nothin' lasts forever
Even cold November rain

Don't ya think that you need somebody
Don't ya think that you need someone
Everybody needs somebody
You're not the only one
You're not the only one