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O meu querido amigo Dennis deixou ESTE recado em seu Caderno Mágico...
"Ando sumido, porque estou ocupado... fazendo coisinhas (coisinhas do Bem)!"
Pois bem, meus amigos, para ajudar o querido Dennito a fazer suas coisinhas do Bem, talvez seja melhor dar a ele um outro apelido, mais completo que apenas "Dennito". Eu só não sei direito qual, diversos me vieram à mente, e não sei qual deles escolher. Vocês tratem de me ajudar!
Vejam a lista:
Padre Dennis de Calcutá
Dalai Dennis
São Dennito de Assis
Dennito Ghandi
Frei Dennião
Padre Ciço Dennis
E então? eu estou indecisa entre Dalai Dennis e Dennito de Assis... De qualquer forma, Amigo do Bem, faça suas coisinhas e volte logo! Estamos todos saudosos...
Mundo de Clara
Eu nunca especifiquei que tipo de critério uso para colocar links na barra da esquerda. Bem, são blogs que me falam ao coração, e não são os únicos, alguns ainda estão na fila para entrar, às vezes porque estou com preguiça de ir ao Photoshop e criar um banner, ou porque estou com preguiça de ir ao Blogger mexer no Template. Ou simplesmente porque esqueci de fazer estas coisas, e minha agenda lotada de pendências me persegue. (Porque o dia não tem 48 horas???)
Bem, hoje é o dia de fazer justiça a uma amiga, filha de uma grande amiga, que aos 11 anos já é uma talentosa escritora. Maria Clara, ou MC, seu banner foi presente do Dennis, e a Sue está muito orgulhosa de ter você entre seus links. Seu mundo é lindo, e eu me sinto honrada de ter um pedacinho dele aqui!
Beijos, menina querida!
Presenças
Algumas pessoas que estão sempre junto de mim eu nunca vi. Não vi com os olhos corporais, é claro, porque enxergo perfeitamente seu coração. Destas pessoas, algumas já se transformaram em amizades profundas, outras estão ainda em estágio de aproximação amistosa.
Este pequenino post é só para dizer a duas amigas - Josie e Sandra - que ando calada mas elas estão sempre em minha lembrança. E que as mensagens especiais que recebo das duas estão guardadas com todo o carinho, e volta e meia paro tudo o que estou fazendo e leio uma delas. Sempre me dá uma força incrível.
Beijos muito carinhosos, moças. Obrigada por serem quem são...
O Xale
Tic-tic-tic-tic... fazia o bicho da seda. Tic-tic-tic-tic... Tic-tic-tic-tic... lá ia ele, de um lado para o outro, de um lado para o outro, a faina nunca cessava. O fio mais delicado de todos produzia este bicho da seda. Tic-tic-tic-tic... Tic-tic-tic-tic...
Xic-Xic-Xic... fazia a aranha. Xic-Xic-Xic... Xic-Xic-Xic... sentada em frente a um tear, ela tecia os fios do bicho da seda. A trama mais complexa e leve ela tecia. Xic-Xic-Xic... Xic-Xic-Xic...
A borboleta esvoaçava em torno da cabeça da fada-chefe. Ela tinha procurado nas flores mais raras o pólem mais dourado e perfumado, as pétalas mais suaves e coloridas. Mas nada daquilo parecia ser delicado o suficiente para aquele fio e aquela trama. A borboleta esvoaçava, nervosa e infeliz, e a Fada Tecelã observava tudo no mais profundo silêncio.
Lentamente o tecido mais raro do mundo estava tomando a forma de um xale mágico. Era o xale mais delicado, mais feminino, mais leve e mais belo de todos. Mas era praticamente invisível, porque o fio do bicho da seda era fino como um cabelo de anjo e incolor como a água da mais pura nascente da montanha, e a trama da aranha era sutil como o pensamento de Deus. Tudo o que se via era um leve faiscar ocasional, causado pelo eterno movimento da aranha. Assim que o tecido abandonava as mãos da fiandeira, ficava invisível para todos os presentes.
As outras fadas olhavam Saliel e se entreolhavam, preocupadas. Havia dias, semanas, que ela não se movia daquele exato lugar, e seus olhos apenas faziam leves movimentos de ir e vir, do bicho da seda para a aranha, da aranha para o bicho da seda. Mais profundo silêncio não havia acontecido no mundo desde antes da criação. Saliel era a fada-chefe da tecelagem justamente porque ninguém mais conseguia produzir como ela tecidos delicados e de uma beleza extraordinária. E ela havia decidido produzir o xale mais lindo do universo, com a intenção de presentear a Rainha das Fadas no seu jubileu de 5000 anos.
Ninguém duvidava que Saliel fosse capaz disto, mas as fadas começaram a ficar nervosas quando o tecido raro e lindo – produzido pelos melhores insetos tecelões de que se tinha notícia – ia ficando impossível de enxergar à medida que se afastava das mãozinhas delicadas da aranha fiandeira. Como tingir um tecido feito de sonho e de ar? As fadas murmuravam entre si que – se alguém fosse capaz disto – Saliel com certeza era este alguém. E o tempo passava, e a borboleta auxiliar de Saliel trazia material de todos os tipos para a fada examinar. Ela olhava de relance e balançava quase que imperceptivelmente a cabeça, num movimento de negativa. A pobre borboleta azul não sabia mais o que fazer, e o silêncio se adensava como o prenúncio de uma tempestade.
Tic-tic-tic-tic... fazia o bicho da seda. Tic-tic-tic-tic... Tic-tic-tic-tic... Xic-Xic-Xic... fazia a aranha. Xic-Xic-Xic... Xic-Xic-Xic...
O xale estava praticamente pronto, e em mais alguns instantes deixaria as mãos da aranha para tornar-se realmente invisível para este mundo, quando Saliel fez todas as fadas presentes pularem, alarmadas, ao usar usa voz pela primeira vez em 20 dias:
- Beliel.
Alvoroço geral. Quem era Beliel?
- Beliel.
As fadas estavam estupefatas. Saliel iria mesmo fazer isto? Uma coisa que a bondosa fada jamais fazia, usar o chamado tríplice, que nenhuma criatura do reino mágico podia deixar de responder? Já havia ocorrido um grande número de cenas embaraçosas para fadas e elfos e gnomos assim chamados, que foram arrebatados do seu banho e de outras situações menos dignas para a presença de um superior. Saliel costumava ser mais cortês em seus chamados....
- Beliel.
A única perturbação do ar foi um leve estremecimento do fio que o bicho da seda enrolava no carretel para o uso da aranha. E lá estava um elfo esguio e muito, muito branco, da cor das nebulosas do céu, como se tivesse sido mergulhado na via láctea ao nascer (o que de fato ele tinha). Seus cabelos eram prateados como os raios da lua cheia, e ele era muito belo, mas a beleza estava perturbada no momento por um olhar decididamente assassino.
- QUEM FOI que me chamou desta forma???
- Beliel, disse a fada mais uma vez, e então ele a viu. A ruga irritada suavizou-se, o olhar irado abrandou, e um leve sorriso tocou o canto de sua boca.
- Eu devia ter imaginado. Quem mais teria a coragem e a cara de pau? Olá, Saliel. Faz tempo.
- O tempo não o tornou mais brando, Beliel.
- Nem a você menos fria, Fada Tecelã. Porque me chama?
- Fria? Se eu não me protegesse do seu fogo de estrelas, elfo, teria queimado. Mas não foi para falar disto que eu o trouxe aqui.
- E para o que foi?
- Olhe. Saliel apontou o tear.
Beliel não havia percebido o tear, tão entretido com a própria zanga ele estava ao chegar. Agora, ao olhar o produto da aranha e do bicho da seda, seus olhos se arregalaram e ele ficou tão imóvel quanto a fada, que durante toda esta cena dramática permanecera estática. Por um longo momento o Elfo olhou o xale. Por um momento mais longo ainda, voltou os olhos para a Fada, que também o encarou profundamente.
ALGO aconteceu durante aquela troca de olhares, porque repentinamente as fadas presentes não conseguiam manter os olhos fixos naqueles dois rostos. Era como se um PUDOR, uma FORÇA, mantivesse todos os olhares baixos, menos o da Fada Saliel e do Elfo Beliel.
- Se você quer mesmo que eu faça isto, Sali, você tem de vir comigo.
- Acho que finalmente estou pronta para dizer sim, Lelo.
- Então vamos.
Os presentes não tinham escutado esta troca de palavras suaves, e se surpreenderam quando o elfo arrebatou a Fada Tecelã, o xale que abandonava o tear naquele instante, e sumia com os dois tesouros numa explosão de luz. Na confusão que se seguiu, apenas a borboleta sorria embevecida e murmurava...
- Névoa de estrelas, é isso! Névoa de estrelas!
Declaração de Amor
Este é um momento solene. Peço encarecidamente que só permaneçam aqui aqueles que não têm vergonha de seus sentimentos, aqueles que possuem pureza de alma suficiente para permanecer num recinto sagrado. Aqueles que não conseguem respeitar este momento, voltem outra hora, e falaremos de moda e de esportes e do último capítulo da novela e de sexo e do que mais for. Agora eu vou falar de amor.
Assim, as cortinas fechadas, as velas acesas, uma música especial tocando baixinho, com perfume de incenso e na presença de todos que nos querem bem – e que sabem que não há nada aqui além de um amor profundo – segura a minha mão e escuta, Pimentinha, no meio de suas lágrimas. Deixa-as cair à vontade, se quiser, as minhas vão correr com as suas, do mesmo jeito que nossas gargalhadas voam juntas pelo ar.
A Sue ama o Dennis Pimentinha, de um jeito tão especial que não tem nome, porque a palavra amizade foi tão enxovalhada que já não é capaz de descrever o que se passa aqui, no meu coração. A Sue se comprometeu, do fundo do seu coração e já faz muito tempo, a chorar com suas lágrimas, a sorrir com seu sorriso, a fazer o que puder pela sua dor e a comemorar suas vitórias, na saúde, na doença, estando ela mesma alegre ou triste, na riqueza e na pobreza, nesta vida e na que virá. A Sue nada pede de volta ao Dennis Pimentinha, a não ser que ele procure chorar menos e sorrir mais, e curar suas dores o mais rápido possível, para que o coração de sua pobre amiga não despedace de tanto sofrer.
Não diga, não diga, não diga, bem amado, que quer esquecer os últimos ou qualquer outro momento que passou com sua mãe. Que sabe você do dia em que tentará lembrar qual era mesmo o azul intenso deste manso olhar, e sua memória ingrata não te dirá? Que sabe você do futuro, quando serão estes momentos os mais preciosos, os mais queridos, cuidadosamente cultivados, justamente para que não desapareçam?
Chega de chorar, bem amado, que quase posso sentir a tua mãe a chorar do outro lado, sofrendo com teu sofrimento do mesmo modo que eu sofro.... Ela te ama, muito mais que eu poderia, ela gerou você e sabe exatamente a pessoa extraordinária e valente que você é, bem mais que eu seria capaz. Ela está esperando que seu filho querido seja o Dennito de sempre, batalhador, alegre, indomável, irreprimível. E eu também estou.
O Dennito com seu gênio de cão, seu coração do tamanho de um bonde, com as piadas sutis que nem todo mundo entende, que faz graça das minhas borboletas e ameaçou invadir este blog de “mulherzinha” com uma lata de Baygon... Venha sim, Dennito, com mil latas de inseticida, com mil armas de ataque e defesa, minhas borboletas amam você, vão acomodar-se suavemente à sua volta, em arranjos multicores tão bonitos que você vai esquecer de usar o inseticida e vai ser apenas este menino levado que eu amo, e vamos inspecionar o caramujo na moita de amores-perfeitos, o fantasma consertador na casa da esquina, espiar por cima do muro a casa de Aglaia e suas meninas, correr, correr pelo meio das visões do hipnotizador... catar conchinhas imaginárias numa praia de sonho...
Vem, Pimentinha, vamos espantar as borboletas e vê-las partir em revoada, depois voltar e pousar sobre nossos cabelos... Vamos rir, não chora mais não, que eu morro por dentro... Ah, amigo mais querido, eu amo muito você....
Quando se vê um produto final como este blog, e nunca se tentou organizar algo parecido, não é possível entender a quantidade de esforço, trabalho, amor e amizade que esta página colorida condensa.
Naquela coluna de banners, tenho todo um trabalho de arrumação e organização, mais algumas horas de Photoshop; o esforço criativo de algumas pessoas muito especiais, inclusive e principalmente do Dennis, que é pessoalmente responsável pelos banners mais bonitos dali, inclusive o deslumbrante novo banner do Despoina, que acabei de ganhar de presente. Que dizer, Dennis? Já disse tudo a você mais de uma vez, não é? E é tudo verdade, amigo querido. Nestes banners há, principalmente o talento de todas aquelas pessoas linkadas ali.
Neste Template tenho a lembrança de minha Lobinha, que o descobriu enquanto passeava pela Web e lembrou carinhosamente de mandá-lo para mim. Tenho também o trabalho meticuloso de construção do novo template em substituição do antigo, feito pelo querido Iceman, que sempre está disposto a ajudar no que eu precisar. E sempre apresenta a solução, não importa o quanto tenha de bater a cabeça brilhante que repousa sobre seus ombros gelados.
Nestes posts tenho sentimentos, sensações, descobertas, palavras minhas e de outros que escrevem, que me emocionaram muito durante os 11 meses que este pequeno pedaço de meu coração está online. Pequeno, disse eu? Praticamente ele todo está aqui. O que eu sorri, o que eu sonhei e o que eu chorei nestes onze meses, está tudo aqui.
Quero que este lugar continue a atrair pessoas maravilhosas, inteligentes, melhores que eu, como tem feito. Estas pessoas tão especiais têm me pedido um sistema de comentários, mas sinto que não é a hora de fazer isto, já que existem pessoas que querem se apoderar da minha identidade para fazer todo o tipo de baixaria em meu nome impunemente, aproveitando para tentar jogá-lo na lama. Aos queridos que não sabem ainda do que se trata, vão ao Carneiro Preto, há um post explicando os pormenores lá. Não quero falar disto aqui. Apenas menciono isto para que os amigos da borboleta entendam porque ela não abre mais este flanco para o ataque das pessoas que a odeiam, por algum motivo que até hoje me é profundamente misterioso.
Continuem a vir aqui, continuem a escrever as coisas lindas que vocês me escrevem, continuem a me ajudar na dura jornada da evolução pessoal, e tenham um pouquinho de paciência. Logo vai estar tudo do jeito que deveria, e comemoraremos juntos um ano inteiro de borboletagens!
Beijos carinhosos a cada um de vocês, vocês sabem quem são.
Gostaram da Surpresa??
SUPER OBRIGADA, Lobinha querida, pelo lindo presente. Este template novo fica sendo o símbolo do carinho que recebo dos meus amigos que se tornaram amigos por causa das Asas de Borboleta. Você foi a primeira e sabe o quanto é querida de volta! Falta agora pensar num banner decente para o Cry Wolf aqui!
SUPER OBRIGADA doce Iceman... que mais posso falar??? Tudo de bom é pouco para desejar a um dos pedaços mais bonitos da minha alma. Mas eu desejo assim mesmo.
Obrigada aos dois. Beijos aos dois.
Bem vindos, todos ao novo Asa de borboleta!