17.6.04






O Bambú e o Carvalho



Eis que sou o Bambú.

Eis que sou o Carvalho.

Cresço delgado e alto, e o vento me torna bailarino.

Cresço lento e profundo, e o vento me torna forte.

Eu danço e me curvo; o vento forte não me pode derrubar.

Tenho raízes fundas e tronco largo; o vento forte não me pode derrubar.

Minha touceira de hastes cria um ninho onde pequenos animais procuram abrigo.

Minha farta cabeleira de galhos cria um ninho onde o pequeno e o grande procuram abrigo.

Enquanto danço, admiro a força do Carvalho e isto é bom e belo.

Enquanto resisto, admiro a dança do Bambú e isto é bom e belo.

O Diverso é que cria a Beleza.

O mundo é como devia ser.

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